Entre movimentos de altas e baixas, o segmento de combustíveis está prestes a registrar mais um, e dessa vez, de alta para o consumidor final. Está previsto para este início de julho a retomada, por parte do governo federal, da cobrança de impostos que vão aumentar os preços da gasolina e etanol. A partir do próximo sábado (1º), o PIS/Cofins terá acréscimo de R$ 0,33 no litro da gasolina e de R$ 0,22 por litro de etanol.
Essa elevação na tributação já estava prevista desde o início do ano, quando o governo federal decidiu repor o imposto de forma proporcional, com a primeira majoração em fevereiro. O aumento ocorre logo após a Petrobras ter anunciado uma redução de R$ 0,13 na semana passada.
Com o repasse da carga tributária, o litro do derivado de petróleo volta a romper a casa dos R$ 5, e o litro do biocombustível – mesmo que em plena safra da cana-de-açúcar – passará a algo em torno de R$ 3,50, nos postos de combustíveis de Cuiabá e Várzea Grande.
Leia também: Etanol comercializado em MT registra maior queda mensal, aponta ANP
O Sindipetróleo (Sindicato que representa os postos de combustíveis de Mato Grosso) externa sua preocupação em relação aos aumentos de preços antecipados nas distribuidoras e o impacto nos postos de combustíveis. “É importante que os órgãos fiscalizadores, como os Procons, acompanhem e verifiquem as alterações de preços em toda a cadeia de distribuição e revenda, garantindo a transparência, identificando corretamente onde estão ocorrendo os reajustes”, pontua o diretor-executivo do Sindipetróleo, Nelson Soares.
“Os revendedores são afetados por majorações realizadas pelas companhias distribuidoras e é essencial que essas situações sejam monitoradas e divulgadas adequadamente”, completou.