Cerca de 71% dos brasileiros pretendem comprar mais, consumir mais, neste segundo semestre de 2023 em relação aos primeiros meses deste ano. As áreas prioritárias nas compras para este segundo semestre são: alimentação (66%), saúde (39,8%) e eletrodomésticos (34,9%). No primeiro semestre a prioridade era: alimentação (58%), educação (37%) e saúde (34%).
O levantamento foi feito pela fintech Trigg sobre as tendências de consumo para este segundo semestre. A pesquisa mostra que as compras online continuam sendo o canal de vendas de preferência dos consumidores. No primeiro semestre (51%), preferiam as compras online, agora, são 35,9%. Já os que preferem as compras presenciais, no primeiro semestre eram 48%, agora são 33%. O número parece que diminuiu, mas dessa vez os organizadores da pesquisa inseriram a opção “não tem preferência por canal de compra” e essa teve 30% das respostas.
“Conseguimos perceber um otimismo dos brasileiros em relação ao consumo. E embora o foco ainda seja itens básicos como alimentação e saúde, a mudança de itens de educação, que era uma prioridade no primeiro trimestre, para a compra de eletrodomésticos, indica uma mudança no comportamento deste consumidor, que tem tendências de consumo além do básico”, comenta Linconl Rocha, CEO da Trigg.
Com relação às formas de pagamento, o cartão de crédito continua se destacando, sendo prioridade para 83% dos brasileiros. Já o PIX segue em crescimento sendo preferência para 10,9%.
Sobre o que mais chama a atenção na hora de comprar, os brasileiros continuam dando prioridade para valores mais acessíveis e promoções (36,5%), seguido pelo cashback (17,5%) e qualidade (14,8%).
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Sobre os gastos do primeiro trimestre de 2023, os brasileiros dizem que gastaram mais com: alimentação (39%), viagens e lazer (12%) e despesas escolares (11,2%), comprovando as tendências analisadas pela pesquisa no início do ano. 69% disseram que o consumo nos primeiros meses de 2023 foi consciente e ainda sobrou uma grana para investir e poupar. Mas 27% também responderam que os gastos foram maiores que o planejado e acabaram passando dos limites.
Em relação aos próximos grandes picos de consumo, a grande maioria pretende gastar mais no dia das crianças, dia dos pais, Black Friday e por último o Natal.
FÉRIAS DE INVERNO – A pesquisa da Trigg também procurou entender as tendências dos brasileiros para as férias de julho. 44% não pretendem viajar neste período este ano. Diferentemente da pesquisa realizada em 2022, em que 43% dos brasileiros aspiravam fazer uma viagem durante as férias de inverno. O grande motivo para essa baixa é não ter férias neste período.
Para os 36,8% que desejam passear o principal destino será o Nordeste ( 2,3%), seguido pelo Sudeste (9,9%), Sul (8,2%) e fora do País (5%). O avião será o principal meio de transporte (28,3%), seguido pelo carro próprio (25,2%). Para mais da metade – 58% – a viagem será com a família ou com o companheiro (a). Outros 22% ficarão em hotel e 19,6% em casa de amigo ou familiar. Com relação aos gastos, a previsão é que a viagem fique entre R$ 1 mil e R$ 3 mil reais. Já35% das pessoas buscam por sossego e descanso, 11,4% ver familiares e amigos e 7,7% conhecer novas paisagens naturais.