Hoje começa o período de entregas da declaração do imposto de renda, que vai de 15 de março até 31 de maio. Dados da Agência Brasil apontam que a Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações em 2024. No ano passado, foram mais de 41 milhões.
Segundo o especialista em finanças pessoais, João Victorino, o primeiro passo é checar se existe a necessidade de fazer a declaração, pois há situações em que as pessoas são isentas de entregar. Nestes casos, é necessário que a população esteja atenta às novas regras, como por exemplo, do limite para rendimentos tributáveis, que subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90, para que possam agir conforme o estabelecido.
Além disso, João explica que é importante se atentar às datas. “O período para entregar a declaração dura mais de dois meses, porém, muitas pessoas insistem em deixar o preenchimento para última hora, o que pode ser prejudicial e render multas. Sem contar que estar entre os primeiros a declarar também pode ser bastante vantajoso, visto a possibilidade de receber eventual restituição mais rápido”, afirma.
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Neste cenário, o especialista elencou 5 formas de se preparar para a declaração do IRPF:
Tenha um bom contador
Guarde comprovantes em pastas
Separe os documentos por mês
Atualize-se em sites oficiais, como o da Receita Federal
Veja se você tem direito a prioridade para receber a restituição (PcD e pessoas com mais de 60 anos).
Além desses pontos, João ressalta que parte da população costuma confundir as datas e não sabem que o imposto de renda de 2024 diz respeito à vida financeira de 2023, por essa razão, é necessário analisar os valores que foram recebidos durante no ano anterior, para que seja possível prestar contas perante a Receita Federal.
Outro lembrete importante é que o teto para rendimentos isentos e não tributáveis mudou. “Subiu de R$ 40 mil para R$ 200 mil. Ou seja, alguns ganhos não precisarão mais pagar imposto. Se você vendeu um imóvel e teve um ganho em 2023 de R$ 190 mil, não precisa pagar IR sobre esse valor. E o total de posses que te obrigavam a declarar mudou de R$ 300 mil para R$ 800 mil. São muitas mudanças, fique de olho para não ter trabalho à toa”, finaliza João.