Puxado pelo vigor da indústria alimentícia, Mato Grosso teve o maior crescimento na produção industrial no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado: 22%. O desempenho está na contramão da maioria dos estados brasileiros.
A alta foi registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).
O saldo positivo foi puxado pelas indústrias mato-grossenses do setor alimentício e englobam produções de carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, farelo de soja além da produção de biocombustível. Mato Grosso, Bahia (9,4%), Rio de Janeiro (3,6%), Goiás (1,6%), Amazonas (1,2%), Rio de Grande do Sul (0,4%) e Região Nordeste (0,3%) mostraram as demais taxas positivas.
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Ao analisar os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), o presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira comemora o crescimento estadual acima da média nacional. “A indústria de Mato Grosso contribui de forma decisiva para a economia e geração de empregos. O segmento alimentício tem alcançado grandes números e cada vez mais a Fiemt tem trabalhado para fomentar a industrialização de nossa produção primária”, destaca.
No acumulado dos 12 meses, o crescimento na produção industrial de Mato Grosso passou de 10,7% para 13%. Onze dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em junho e nove apontaram menor dinamismo frente aos índices de maio.
O resultado positivo também foi observado em junho deste ano em relação ao mesmo mês de 2021. Mato Grosso obteve o melhor resultado entre as demais unidades da federação, com alta de 18,8%, passando o estado da Bahia que ocupava a primeira posição anteriormente com alta de 11,9%. Por outro lado, o saldo da produção do mês de junho em relação ao mês de maio apresentou queda de -2,8% em Mato Grosso, contribuindo para o recuo (-0,4%) da produção nacional.
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