O Sindicato das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Sindalcool) recebeu o selo Programa Carbono Neutro, que assinala as indústrias que comprovaram que atingiram a meta de neutralização de emissões de gases de efeito estufa. A certificação foi entregue pela secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.
O programa faz parte da campanha “Race to Zero”, das Nações Unidas, e foi instituído no ano passado pelo Governo do Estado para promover a meta de neutralização das emissões de carbono até 2035. Durante o encontro, a secretária explicou as metas a serem atingidas.
“Esse tipo de programa com o selo verde é muito importante para garantir às empresas que executam de fato alguma atividade para zerar a emissão de carbono. A cadeia vai ter a informação de quem são os produtores que respeitam e os que não respeitam o meio ambiente”, comentou Lazzaretti.
No total são quatro selos que compreendem o programa. O primeiro é o Financiador, que é outorgado à entidade que financie ações voltadas ao cumprimento da meta de neutralização de emissões em Mato Grosso até 2035. O segundo, o que foi entregue ao Sindalcool, é o do Apoiador.
Ele é emitido em favor de entidade representativa de classe ou de segmento coletivo, que realiza ações de apoio ao Programa Carbono Neutro. “Já fazemos diversas ações neste sentido há algum tempo e agora com o programa vamos mais a frente”, comentou o presidente Silvio Rangel.
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O terceiro é o do Compromissário, conferido a quem assumir o compromisso voluntário de atingir a neutralização de emissões até 2035, com meta intermediária de redução de 80% das emissões até 2030. E o último é o Carbono Neutro, destinado àqueles que comprovarem terem cumprido a meta de neutralização de emissões.
SELO – As certificações são emitidas em português e inglês, bem como contém um QR Code para confirmar sua autenticidade. Além disso, o reconhecimento da proposta é nacional e internacional.
De acordo com a secretária de meio ambiente, são doze as ações para neutralização do carbono que podem ser realizadas para que empresas jurídicas ou físicas consigam atingir as metas exigidas; manutenção do ativo florestal do Estado, manejo florestal sustentável, regularização fundiária, melhorias na gestão de áreas protegidas, reflorestamentos comerciais, restauração de florestas, redução do risco de incêndios, manejo sustentável para a produção agropecuária, proteção de vegetação secundária em áreas de desmatamento legal, recuperação de pastagens, integração lavoura-pecuária-floresta, e produção e consumo de biocombustíveis.
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