A cesta básica em Cuiabá fechou julho com queda de 0,5% passando assim da 8ª para a 9ª posição no ranking do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor ficou em R$ 395,04.
Não foi só em Cuiabá que houve queda no preço dos alimentos da cesta básica acumulado de -7,32%. Entre janeiro e julho de 2017, o custo também caiu em 18 capitais sendo Rio Branco -13,63%, Manaus -8,51%, e Campo Grande -6,34%.
As cidades de Aracaju, Recife e São Luís tiveram alta de 4,17%, Recife 3,93% e 3,24% respectivamente.
Segundo o Dieese, a cesta que é composta por 13 itens sendo que dez deles tiveram queda no valor, na comparação entre julho e junho, sendo a maior redução registrada na batata, -28,24% e a maior alta foi do tomate que em um período de 30 dias, aumentou 30,97%, a maior observada no Centro-Oeste. Os que tiveram alta também foram o pão (+1,54%), e manteiga (+2,99%).
No cenário local alguns itens tiveram baixa como a carne (-2,13%), leite (-0,80%), feijão (-8,48%), arroz (-5,59%), farinha (-0,77%), batata (-28,24%), tomate (+30,97%), café (-1%), banana (-4,07%), açúcar (-3,77%) e óleo (-0,94%).
A cesta básica mais cara do país foi a de Porto Alegre, com preço médio de R$ 453,56, seguida por São Paulo (R$ 445,83). As mais baratas foram as de Rio Branco (R$ 332,06) e de Salvador (R$ 357,2 8) .
No mês de julho, os produtos da cesta que mais subiram na maior parte das capitais foram a manteiga e o tomate, enquanto a batata, a banana, a carne de primeira, o óleo de soja, o açúcar e o arroz tiveram as maiores baixas.
Considerando a determinação constitucional segundo a qual o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as necessidades de uma pessoa e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal para o trabalhador, em julho, seria em torno de R$ 3.810,36, ou seja, um valor 4,07 vezes maior que o mínimo atual, de R$ 937.