O dólar à vista fechou ontem a R$ 5,7718 para venda, segundo a mesa de operações de câmbio comercial e turismo da Ourominas. Em 2025, acumula uma queda de 6,59%. Apesar da volatilidade no mercado financeiro, o dólar caiu pela 12ª vez seguida e fechou abaixo de R$ 5,80 pela primeira vez desde meados de novembro. A bolsa de valores recuou, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Apesar das preocupações fiscais no Brasil, que pressionaram o real no final de 2024, o cenário atual é impulsionado pelo carry trade, devido ao diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, que deve aumentar com a expectativa de mais um ajuste de 1 ponto percentual na Selic.
Quando investidores estrangeiros realizam operações de carry trade em um determinado país, eles demandam a moeda local para investir em ativos com maior rentabilidade. Essa demanda adicional pode valorizar a moeda local em relação ao dólar.
Nos Estados Unidos, a trajetória dos juros depende de dados futuros e dos impactos das tarifas impostas pelo governo Trump. O mercado já precificou tarifas mais altas, mas a realidade mostrou-se menos severa, resultando em uma reação positiva para o real. As tarifas têm sido usadas como ferramenta de negociação, mas o risco fiscal no Brasil pode ressurgir com discussões sobre aumento de impostos, orçamento e reformas, o que pode impactar a confiança do mercado.
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