Com a alta do Pis e Cofins anunciados pelo governo federal na última quinta-feira, o preço do frete deve ficar mais caro em média 4% conforme acredita o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de Mato Grosso (SINDMAT), Eleus Vieira de Amorim.
O SINDMAT disse que está orientando os associados para aumentar o frete para não sofrer tanto o impacto no bolso com o aumento dos combustíveis que nas bombas chegaram a 8%, um valor que pesa nas contas das transportadoras que acabam tendo que repassar o valor para não quebrarem.
Eleus acrescentou ainda que não tem como entender mais esse aumento e critica o governo federal. “O presidente Temer disse que nós brasileiros entenderíamos o aumento, mas não entendemos. Não tem lógica. Ao invés de se falar em cortar despesas, estimular a criação de emprego reduzindo a carga tributária, ele vem com mais aumento para compesnar a falta de dinheiro que o governo está tendo por causa da má gestão. Ninguém fala nada em reduzir assessores parlamentares, em cortar verba indenizatória. Você não vê o governo querer mexer na ferida de nenhum dos três poderes, ninguém fala nada em cortar”, criticou.
A alíquota subiu de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro de gasolina; R$ 0,24 para R$ 0,46 para o diesel nas refinarias. Para o litro do etanol, a alíquota passou de R$ 0,12 para R$ 0,13 para o produtor. Para o distribuidor, a alíquota antes zerada, passou a ser cobrada R$ 0,19.