O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) divulgado nesta quarta (22), pela Fecomércio-MT aponta que o índice na capital do Estado apresentou alta em fevereiro e permanece há seis meses no nível de satisfação.
O subitem que mede a Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), chegou em fevereiro a 150,3 pontos. A pesquisa tem variação de zero a 200 pontos, o índice 100 demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação dos empresários do comércio.
A pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vem mostrando recuperação do Icec em Cuiabá no último ano. O índice aumentou 14,4%, saltando de 91,8 pontos em fevereiro de 2016 para os atuais 105,1 em fevereiro desse ano.
Na variação mensal, houve um aumento de 3,7% em fevereiro em relação ao mês passado, chegando a 105,1 pontos, contra 101,4 em janeiro. Desde setembro de 2016 a pesquisa que mede o Índice de Confiança do Empresário, permanece acima dos 100 pontos.
Dos subíndices verificados na pesquisa, apenas o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) apresentou queda de 0,3% em relação ao mês passado, alcançando 92,6 pontos no mês atual. Ainda assim, na comparação anual, a variação foi positiva de 1,3%, quando atingiu em fevereiro do ano passado 91,4 pontos.
Neste subíndice, o principal causador da queda na variação mensal foi em relação a Situação Atual dos Estoques (SAE), que apresentou queda de 1,9% de janeiro para fevereiro.
Em contrapartida, o subíndice que mede as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) subiu 13,6% de um mês para o outro, chegando a 72,5 pontos, contra 63,8 do mês anterior. Na comparação anual, já acumula aumento de 31,1% de fevereiro de 2017 contra fevereiro de 2016, o que mostra que 2017 já começa bem mais otimista para o empresário do que o ano anterior.
Índice Nacional
O Icec nacional também apresentou alta no mês de fevereiro (95,5 pontos) e chega a oitava taxa positiva consecutiva nesta base de comparação. A confiança dos comerciantes aumentou 18,6% em relação a fevereiro de 2016. Entretanto, o resultado abaixo dos 100 pontos ainda indica atenção por parte dos comerciantes em relação às condições do mercado de trabalho e restrição de renda das famílias.
“As reformas e medidas de ajuste em andamento no Congresso, aliadas à queda dos juros e redução da inflação, propiciam um ambiente mais favorável aos investimentos, estimulando a confiança dos comerciantes. As vendas do comércio em 2017 devem experimentar ritmo menos intenso de queda, com relativa estabilidade”, apontou a economista da CNC, Izis Ferreira.