Na semana em que o País recolheu em impostos, taxas e contribuições o primeiro trilhão de reais, Mato Grosso somou, de 1º de janeiro a 6 de maio, o montante de R$ 15 bilhões arrecadados em tributos municipais, estaduais e federais pagos pelos contribuintes. De acordo com o Impostômetro da Fecomércio/MT, este mesmo valor somente foi alcançado no dia 23 de maio de 2021, ou seja, com antecedência de 17 dias na comparação anual.
A aceleração na arrecadação se dá principalmente pelo aumento da inflação, com a principal fonte arrecadadora nos estados incidindo sobre a produção e circulação de mercadorias, por meio do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Além de divulgar o valor pago em tributos pela população mato-grossense, o Impostômetro traz informações sobre questões tributárias do Estado e do País.
O presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça a ligação que a inflação tem com o aumento da arrecadação. “Esta alta está associada ao crescimento da inflação no País, que encarece os produtos e aumenta a margem de recolhimento de alguns impostos, o chamado imposto embutido”.
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Segundo o Boletim da Receita Pública do 1º bimestre, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz/MT), dos R$ 6,69 bilhões arrecadados no Estado, 54,4% são provenientes de impostos e taxas, que totalizaram R$ 3,64 bilhões. Desses, a maior parte (89,9%) é proveniente do ICMS.
Outro dado observado no boletim mostra que o comércio e serviços correspondem a 61,1% da fatia do ICMS arrecadado no Estado, seguidos da indústria, com 35,3%, e da agropecuária, com 3,4%.
Para o presidente da Federação, a diferença no percentual está atrelada às boas condições da economia no Estado. “Outro fator determinante é que Mato Grosso apresenta índices econômicos positivos, como é o caso da diminuição da inadimplência e o aumento do emprego, que fazem com que a renda despendida em consumo de bens e serviços aumente”, destacou Wenceslau Júnior.
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