Mato Grosso acaba de ultrapassar 70,6 mil conexões operacionais de energia solar em telhados e pequenos terrenos, espalhadas por 141 cidades, ou 100% dos 141 municípios da região, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Atualmente são mais de 77,8 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
A potência instalada de energia solar distribuída no Mato Grosso coloca o Estado na quinta posição do ranking nacional da Absolar. Desde 2012, a modalidade já proporcionou ao Mato Grosso a atração de mais de R$ 4,8 bilhões em investimentos, geração de mais de 27,7 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 1,7 bilhão aos cofres públicos.
O Estado possui 949,3 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Para Tiago Vianna de Arruda, presidente do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia), e coordenador estadual da Absolar em Mato Grosso, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.
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“O estado do Mato Grosso é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas“, comenta.
Os consumidores interessados em instalar geração própria solar em residências, pequenos negócios e propriedades rurais têm cerca de seis meses para aproveitar regras mais vantajosas, previstas no Marco Legal da geração própria de energia renovável.
A Lei n° 14.300/2022 estabelece que consumidores que protocolarem o pedido de conexão do sistema fotovoltaico até o dia 7 de julho de 2023 terão um período de transição mais longo para a cobrança pelo uso da rede elétrica, com dois anos a mais, até 2030, melhorando a atratividade do sistema, com mais economia na conta de luz e menor tempo de retorno sobre o investimento.
Já para protocolos feitos a partir de 7 de julho de 2023, o período de transição se encerra em 2028.