Sua internet pode ficar ainda mais rápida possibilitando que tecnologias emergentes avancem. Essa é a proposta dos engenheiros do Google que buscam formas de acelerá-la. Para isso, a companhia implementou um novo algoritmo de controle de tráfego.
Conhecido como BBR (Bottleneck Bandwidth and Round-trip), o algoritmo foi padronizado ainda na década de 1980 e consegue detectar quando uma rede está sobrecarregada para assim reduzir a transferência de dados. O conceito do protocolo pode não parecer muito significativo mas, na verdade, tem um papel muito importante na velocidade de internet . O BBR permite que empresas e usuários individuais que usam o Google Cloud Plataform, serviço de armazenamento na nuvem, aproveitem toda a velocidade do servidor em seus sites.
A mudança para protocolo usado pelo Google contribuiria para acabar com inconvenientes típicos de uma conexão lenta, mas a empresa pretende fazer com que o algoritmo dê um passo adiante e pensa em torná-lo público para que ele se torne o protocolo padrão para outros servidores. A mudança causaria um efeito cascata, contribuindo para que toda a internet se tornasse ainda mais veloz.
Em busca de mais velocidade
Se o algoritmo usado pelo Google realmente se tornar um padrão para toda a internet, seu impacto será enorme. Isso porque praticamente todas as atividades da vida moderna dependem da transferência de dados de e para a internet. Ainda que a velocidade da internet tenha um pequeno aumento percentual, poderia ajudar a reduzir os menores inconvenientes e aborrecimentos comuns a uma conexão lenta.
As formas com que a internet nos impulsiona como uma sociedade são infinitas, passando das comunicações internacionais ao desenvolvimento de software e a inovação tecnológica. Um aumento na velocidade poderia contribuir para este progresso. Na década de 1980, seria difícil imaginar o quão longe a internet nos levaria ou a velocidade com que navegaríamos na web. Com o algoritmo desta época usado pelo Google, podemos estar a caminho de entender o quão longe a internet ainda pode nos levar.