No mês de setembro, o Brasil criou 278.085 novas vagas de emprego. O resultado foi fortemente influenciado pelas micro e pequenas empresas, responsáveis por 192.463 mil vagas, o que corresponde a 69,2% do total de contratações, de acordo com análise do Sebrae, feita a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado de 2022, o Brasil supera a marca de 2,1 milhões de empregos gerados, sendo as MPEs responsáveis por mais de 1,5 milhão (71,2%). Os números corroboram a queda da taxa do desemprego, que em setembro caiu para 8,7%, segundo o IBGE.
Assim como aconteceu em maio, junho e julho, todos os setores, em todos os portes apresentaram saldos de contratações positivos. Dentre os pequenos negócios, os setores que mais geraram empregos se mantém sendo os de Serviços (84.624), Comércio (50.675) e Construção (27.872). No segmento, o setor de Serviços continua sendo a principal força geradora de empregos do país com quase 786 mil (36,6%) postos de trabalho gerados.
Leia também: Seplag e Facmat firmam parceria para atrair novos fornecedores ao Estado
O resultado mantém a tendência observada em agosto, o que, segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, confirma que as MPEs são o segmento com melhores condições para responder ao desafio da criação de empregos no país. “As micro e pequenas empresas seguem sustentando a geração de novos postos de trabalho no Brasil. Acreditamos que o aumento do prazo e as melhores condições para o pagamento de empréstimos do Pronampe dará ainda mais fôlego para esses empreendedores nessa reta final de 2022”.
No acumulado de 2022, o único setor que continua com saldo negativo é o de Comércio das médias e grandes empresas.
Leia mais: Em agosto, micro e pequenas empresas criaram mais de 70% dos empregos