Levantamentos das Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e de Serviços (PMS) do mês de janeiro, publicados em abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma desaceleração no ritmo de crescimento. Ainda assim, segundo análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT), a expectativa é de crescimento para os meses seguintes, em razão das datas comemorativas, deverá ajudar a movimentar os setores.
“A influência de datas comemorativas muito importantes para o comércio, como a Páscoa e o Dia das Mães, não são avaliados pelos índices de janeiro”, disse o presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, que destacou, ainda, o bom desempenho do Estado na geração de empregos, o que pode gerar aumento nas vendas e receitas nominais do comércio nos próximos períodos.
“Uma tendência de crescimento pode surgir para os meses seguintes nesses índices. Isso surge da perspectiva que o aumento do emprego no Estado vem apresentando, que tende a movimentar a economia, especialmente o setor do comércio e serviços”, destaca Wenceslau Júnior.
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DADOS DE JANEIRO – Sobre a PMC, o primeiro mês do ano registrou retração de -1,7% sobre dezembro do ano passado no volume de vendas do comércio varejista em Mato Grosso e um leve aumento de 0,1% na receita nominal. Porém, no comparativo com o mesmo mês de 2022, ainda houve um incremento de 8,2% no volume e de 10,6% na receita nominal.
Já a PMS traz crescimento de 1,2% no volume de serviços, mas uma retração de -6,9% na receita nominal. Neste cenário, o IPF/MT destaca, inclusive, a queda no Índice de Consumo das Famílias (ICF) em Cuiabá, que variou -0,5% no mês de janeiro, o que pode estar conectado à queda nos dados do comércio e serviços apresentados pelo IBGE no mesmo período.
“A queda averiguada no volume de vendas do comércio e serviços em janeiro, pode estar conectada ao cenário macroeconômico, assim como pelo período do ano, já que é um mês subsequente às festividades de Natal e Fim de Ano, que possui marcos importantes de gastos para população, como IPVA, material escolar e outros”, destaca o presidente da Federação.