As cidades de Primavera do Leste e a região do Vale do Araguaia já solicitaram Situação de Emergência por conta das perdas nesta 2ª safra do milho 2015/2016. Em Mato Grosso essa quebra pode ultrapassar 50%. Com o recente Decreto de Emergência, os produtores podem conseguir reparações legais junto aos compradores e bancos financiadores, já que a culpa foi das questões climáticas.
Até o dia 26 de maio o Estado havia colhido 1,11% dos 4,245 milhões de hectares semeados no atual ciclo.
A diferença na colheita em 2016 é gritante em comparado ao ano passado. A falta de chuvas no período do desenvolvimento da cultura em Mato Grosso deverá encolher em cerca de 5 milhões de toneladas a produção, em comparação a safra 2014/2015, de 26,199 milhões de toneladas para 21,244 milhões.
A estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra queda em abril de 23,09 milhões para 21,24 milhões de toneladas.
O Decreto de Situação de Emergência pode garantir reparações legais aos produtores rurais quanto ao cumprimento de seus compromissos com compradores e bancos financiadores, por exemplo, pois trata-se de um prejuízo provocado por questões climáticas.
Nesta quarta-feira, 1º de junho, os preços variam de R$ 31,60 em Ipiranga do Norte e R$ 37,70 em Alto Araguaia.