O volume de serviços cresceu 9%, em Mato Grosso, no acumulado do primeiro bimestre desse ano. No Brasil, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, cresceu 5,7%, no mesmo período.
Conforme o IBGE, Mato Grosso encerrou os primeiros dois meses do ano com a maior expansão do Centro-Oeste, além de superar a média nacional. O Mato Grosso do Sul registrou queda anual de 3,5%, Goiás com 8,2% e o Distrito Federal com 3,7%.
Em fevereiro, Mato Grosso registrou a maior expansão anual do País – comparação em relação ao mesmo mês de 2022 – com alta de 13,1%.
Regionalmente, a maior parte (20) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em fevereiro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço observado no resultado do Brasil (1,1%).
Os maiores impactos positivos vieram de Mato Grosso (7,7%) e Pernambuco (6,1%), seguidos por Pará (7,2%), Minas Gerais (0,8%) e Paraná (0,8%). Já as principais influências negativas vieram de São Paulo (-0,1%), Distrito Federal (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-0,8%).
Frente a fevereiro de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (5,4%) foi acompanhado por 26 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (2,9%), seguido por Rio de Janeiro (6,1%), Minas Gerais (8,7%), Paraná (9,9%) e Santa Catarina (9,7%). A única queda foi em Mato Grosso do Sul (-0,3%).
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No acumulado do ano, frente a igual período de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (5,7%) se deu em 25 das 27 UFs. O principal impacto positivo veio de São Paulo (3,4%), seguido por Rio de Janeiro (7,2%), Minas Gerais (9,9%), Paraná (11,0%) e Rio Grande do Sul (8,9%). Já as influências negativas vieram de Mato Grosso do Sul (-3,5%) e Acre (-0,2%).
BRASIL – No indicador acumulado no primeiro bimestre deste ano, o volume de serviços mostrou expansão de 5,7% frente a igual período de 2022. Já o acumulado dos últimos doze meses foi de 7,8%.
Esta é a segunda divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, além de alterações metodológicas, com o objetivo de retratar mudanças econômicas na sociedade. São atualizações já previstas e implementadas periodicamente pelo IBGE.
“Os serviços de tecnologia da informação e o setor de transportes continuam ditando o ritmo dos serviços no país. Os segmentos mais dinâmicos seguem apresentando bom desempenho, enquanto aqueles mais afetados pela pandemia, principalmente as atividades presenciais, já superaram o longo distanciamento que tinham do período pré-pandemia. Em fevereiro, houve uma recuperação de parte da perda verificada em janeiro. A configuração do setor de serviços, portanto, não se altera significativamente nos primeiros dois meses de 2023”, analisa o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
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