A terceira semana de abril trouxe mais um aumento no custo da cesta básica em Cuiabá e, consequentemente, mais uma quebra de recorde. Conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o conjunto de mantimentos atingiu um custo médio de R$ 844,04, elevação de 0,81% sobre o valor apurado na semana anterior. Este é o maior valor verificado até o momento e está 9,82% maior que o observado no mesmo período do ano passado, apurado em R$ 768,59 na média. Para além da alta, esse novo valor abocanha mais de 56% do valor atual do salário mínimo, em R$ 1.518.
Sobre a batata, o produto apresentou variação positiva de 3,34% sobre a semana anterior e atinge o valor médio de R$ 5,16/kg. Apesar de estar com preço menor no comparativo anual, ele vem apresentando aumento nas últimas cinco semanas, devido aos fatores climáticos e infestações de pragas nas regiões produtoras. A expectativa, segundo análise do IPF-MT, é que os preços continuem a subir com o início da entressafra.
Pela sexta semana consecutiva, o café registra aumento de preço, dessa vez, com variação de 4,66% sobre a semana anterior, chegando a custar em média R$ 29,90/500gr. A onda de calor e seca levou a uma redução na oferta do fruto na colheita. O aumento na demanda, tanto interna como externa, também pode estar colaborando para o aumento do preço, que, inclusive, está 89,71% mais caro no comparativo com o mesmo período do ano passado, conforme levantamento do Instituto da Fecomércio-MT.
Da mesma forma, o tomate também registra aumento na semana, de 4,42%, sendo observado um custo de R$ 11,11/kg na média. Algumas regiões estão com clima ameno, o que atrasa o período de colheita do fruto, enquanto outras já decretaram o fim de safra, ocasionando na redução da oferta, podendo ter colaborado para o aumento do produto. O preço do fruto se encontra 11,60% mais alto no comparativo anual.
O óleo de soja apresenta recuo em seu preço nesta terceira semana de abril, de 6,60%, atingindo um custo médio de R$ 8,04 o litro. As baixas exportações, aliada à alta oferta de soja, pode ter colaborado para a redução do preço no mercado interno. Apesar da redução, o valor atual está 13,35% mais alto quando comparado à mesma semana de 2024.
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