Após uma semana de reuniões e negociações os elos envolvidos na compra e venda do Gás Natural Veicular (GNV) entraram em um acordo e anunciaram ontem (14) que não haverá reajuste ao metro cúbico do combustível consumido e comercializado em Mato Grosso. O preço vai se manter inalterado na bomba, ou seja, entre R$ 3,54 até R$3,60.
As negociações foram mediadas pelo deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) e acompanhadas pelo deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), juntamente por membros da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembleia Legislativa que intermediou as tratativas junto à Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), propositora da alta.
De acordo com Diego, todos perderiam com o aumento, uma vez que desestimularia o consumo. No acordo, os postos de combustível renunciaram a R$ 0,15 centavos, a empresa GNC responsável pela distribuição do gás também abriu mão de R$ 0,15 centavos de reajuste e o governo do Estado deixou de ganhar R$ 0,30 centavos, garantindo assim a permanência do valor já praticado.
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“Todos cortaram na própria carne. E entenderam que R$ 0,05 centavos de alta sobre o preço do gás, reverberaria em um impacto gigante para toda a cadeia. Desde o começo do ano caiu 30% o consumo doméstico de GNV devido à queda no etanol, que aumentou a competitividade e quem trabalha e usa o combustível opta pelo mais barato ou o mais viável”, explica Diego Guimarães.
A MT Gás fornece hoje o gás a R$ 1,85 por metro cúbico e propôs um reajuste de 66%. Houve o reajuste para R$ 2,10, mas o Estado abriu mão de R$ 0,30 centavos de custo, o que não impactará na bomba.
O martelo do não aumento foi batido em reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), juntamente com a MT Gás, a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo/MT).
“São cerca de 6 mil veículos que rodam com gás, seis mil famílias com seu orçamento impactado. Quem mais perderia seria o trabalhador que investiu no kit gás porque teria o desestímulo e a perda do seu investimento”, ressalta o parlamentar.
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