Mato Grosso dobrou o faturamento da produção industrial no período de 10 anos, conforme a Pesquisa Industrial Anual Empresa 2019 (PIA Empresa). O estudo, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a fabricação de produtos alimentícios foi o carro-chefe da produção mato-grossense.
De acordo com a pesquisa, o valor da transformação industrial do estado aumentou de R$ 9,4 bilhões em 2010, para R$ 18 bilhões, em 2019. Esse valor é calculado pela diferença entre o valor bruto da produção e custos das operações.
A fabricação de produtos alimentícios foi a principal atividade industrial de Mato Grosso, em relação ao total do valor industrial, representando 54,3% da produção. Em seguida, 12,7% foi de fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis; 7,5% de fabricação de bebidas, e demais atividades da indústria correspondem a 25,5%.
Mato Grosso fica na 15ª posição no ranking dos estados em valor da transformação industrial, para unidades locais produtivas industriais em empresas, com cinco ou mais pessoas ocupadas, em 1,3% de participação total no Brasil.
Considerando a receita líquida de venda em unidades locais produtivas industriais, em empresas com cinco ou mais pessoas ocupadas, o estado vai para o 12º colocado, com 2% de participação do total brasileiro. Mato Grosso mantém a posição de 12º lugar no ranking de pessoal ocupado, com 1,4% do país.
A receita líquida de vendas aumentou de R$ 26.695.801.000, em 2010, para R$ 66.678.027.000, em 2019, no estado. O pessoal ocupado em 31 de dezembro subiu de 92.261 para 102.412 no período. Os salários, retiradas e outras remunerações passaram de R$ 1.485.572.000 para R$ 3.048.592.000 na mesma comparação.
Em 2019, foram pesquisados cerca de 3.400 produtos fabricados pelas 32 mil empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas e suas 38,5 mil unidades locais produtivas industriais no país.
A série da pesquisa teve início em 1966 e apresentou, até 1995, resultados em anos intercensitários, com exceção dos anos de 1971 e 1991.
Leia também: Alta do frete marítimo e congestionamento em portos afeta custo de produção