A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), por meio de um estudo do Núcleo de Inteligência de Mercado, prevê que as vendas relacionadas ao Dia do Consumidor, comemorado hoje (15), devem subir 4%. Para aquecer ainda mais o ritmo de receitas e itens comercializados, parte dos empresários adotou estratégias para estimular o consumo no comércio varejista. Os recursos para fomentar as vendas vão desde a oferta de vantagens em estabelecimentos parceiros, cashback e as boas e velhas promoções.
Segundo o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam, o Dia do Consumidor é a data que marca o início do calendário varejista em 2024 e pode ser considerada uma espécie de termômetro para as principais comemorações deste primeiro semestre. “É uma data para lembrar a importância do consumidor e que destaca os seus direitos. Para cativá-lo, o comerciante precisa focar na qualidade do atendimento para melhorar a experiência do cliente, além de apostar em criatividade e bons descontos. Em relação a um dia normal, o faturamento chega a subir cerca de 20%”.
De acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 64% dos entrevistados revelaram ter intenção de fazer compras durante o Dia do Consumidor e o cenário promete impulsionar o comércio online e offline. Itens de vestuário, calçados e acessórios devem ser os mais procurados (48%), seguido por eletrodomésticos (39,8%), alimentos e bebidas (37,7%) e eletrônicos (35,7%).
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O otimismo do comércio para a data tem como um dos fatores o aumento de 3,1% da renda habitual média do trabalho em 2023 no comparativo com o ano anterior. Conforme levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as estimativas mostram que o ganho médio real em dezembro de 2023 (R$ 3.100) foi 0,7% maior que o observado em novembro (R$ 3.078) e 3,9% superior ao valor de dezembro de 2022 (R$ 2.985). Em janeiro de 2024, a estimativa mensal avançou para R$ 3.118.
Ainda conforme o estudo divulgado na última semana, os rendimentos habituais recebidos pelas mulheres registraram crescimento interanual maior que os dos homens ao longo de todos os trimestres de 2023, revertendo o desempenho de anos anteriores. No quarto trimestre, o aumento entre as mulheres foi de 4,2%, contra 2,5% de alta na renda média habitual dos homens.