A aproximação do início do ano letivo de 2025 traz preocupações para pais e responsáveis com os gastos relacionados ao material escolar. Segundo dados da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), os preços dos itens da lista apresentaram um aumento médio de 7% em comparação a 2024.
A economista e professora Nadja Heiderich, explica que esse aumento é atribuído a diversos fatores, incluindo a inflação, a elevação dos custos de matérias-primas e a valorização do dólar. A inflação anual no Brasil fechou 2024 em 4,83%, ligeiramente acima do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central.
Ainda segundo a professora, os custos de produção de artigos escolares também sofreram acréscimos devido ao aumento nos preços de matérias-primas como papel e tinta, além da valorização do dólar, que encareceu produtos importados. Itens como cadernos e livros didáticos também tiveram reajustes significativos, com aumentos de 6,31% e 9,65%, respectivamente.
COMO ECONOMIZAR? – Na opinião da professora Nadja, com planejamento e pesquisa, é possível minimizar os impactos dos aumentos nos preços do material escolar no orçamento familiar. Para economizar na compra do material escolar, pais e responsáveis podem adotar as seguintes estratégias:
– Pesquisar preços em diferentes lojas, incluindo online: comparar valores pode revelar diferenças significativas entre estabelecimentos físicos e virtuais.
– Optar por marcas mais acessíveis: marcas menos conhecidas podem oferecer qualidade semelhante a preços mais baixos.
– Aproveitar promoções e descontos: muitas lojas oferecem condições especiais durante o período de volta às aulas.
– Reutilizar materiais do ano anterior: avaliar o estado de itens já utilizados pode reduzir a necessidade de novas compras.
– Participar de compras coletivas ou trocas: grupos de pais podem se organizar para compras em atacado ou troca de materiais em bom estado.
“É importante estar atento às listas de materiais fornecidas pelas escolas. A legislação brasileira proíbe a exigência de itens de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza, nas listas de material escolar”, completa Nadja.
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