Antecipado pelo governo estadual, o período proibitivo do fogo em Mato Grosso começou nesta segunda-feira (17), na região do Pantanal. Com isso, todas as atividades de limpeza de pastagem com o uso do fogo nas áreas rurais não serão permitidas. De acordo com os decretos nº 827 e 927 de 2024, do governo de Mato Grosso, o prazo da proibição foi ampliado. Nas regiões da Amazônia e Cerrado, o uso do fogo fica proibido de 1º de julho até 30 de novembro. Já no Pantanal, o início foi antecipado para 17 de junho e finaliza no dia 31 de dezembro. Nas regiões urbanas, a prática é proibida o ano todo.
A medida levou em consideração as mudanças climáticas previstas para este ano e estabeleceu rigor no combate aos incêndios florestais.
O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Ribeiro Jr, destacou que os produtores, bem como toda a sociedade se atentem a proibição, uma vez que no período de estiagem os índices de chuvas em todo o estado são baixos.
Por isso, é fundamental a suspensão do uso do fogo, para combater e evitar que se transformem em incêndios.
“Neste período de seca, as chuvas reduzem muito e aumenta a probabilidade da ocorrência de incêndios florestais que podem se tornar incontroláveis. É preciso a conscientização do cidadão sobre prevenção e combate aos incêndios florestais para evitar estragos e tragédias como já vimos ocorrer no pantanal e outras regiões”, disse o presidente da Acrimat.
Nos anos anteriores, algumas regiões o Pantanal e o cerrado mato-grossense sofreram com incêndios de grandes proporções, que afetaram o meio ambiente e destruíram parte de propriedades rurais, causando enormes prejuízos financeiros para produtores da região. Nesta semana, o governo estadual já vem combatendo alguns incêndios na região de Cáceres e Poconé.
A Acrimat disponibiliza no site uma cartilha informando quais os cuidados que o produtor precisa tomar para evitar incêndios neste período.
O material explica como agir em casos de incêndios acidentais, as regras para a queima controlada e o que a legislação prevê.