Em nota enviada aos principais veículos de comunicação do Brasil, a Danone informou que segue comprando soja brasileira, de acordo com regulamentações locais e internacionais. A sede brasileira da multinacional francesa negou que haja estratégia empresa destacou ainda que informação veiculada pela Reuters, sobre interrupção nas compras em favor da Ásia, não procede.
O MT Econômico também está acompanhando a repercussão desse caso, pois até um boicote contra a Danone, no Brasil, estaria sendo articulado. Mato Grosso é o maior produtor nacional do grão, e consequentemente, o maior exportador brasileiro e sem dúvida, seria o ente mais afetado pela decisão.
De acordo com matéria veiculada no dia 25 de outubro, a companhia teria já deixado de comprar do Brasil antes de regra da União Europeia que exige que as empresas provem que não estão comprando commodities de áreas desmatadas.
A Aprosoja Brasil, entidade que representa agricultores do maior produtor e exportador global de soja, citou ontem (29), por meio de nota, “motivos” para produtores rurais brasileiros boicotarem a Danone após a companhia francesa anunciar que não mais compra a oleaginosa no país. “Não é de se duvidar que os produtores rurais brasileiros, cansados de serem injustamente apontados como os vilões, comecem a ter motivos de sobra para colocar a Danone na lista de empresas a serem boicotadas”, afirmou a entidade.
Confira nota da Danone na íntegra:
“A Danone está há mais de 50 anos no Brasil e investe anualmente em ações que priorizam o apoio e o desenvolvimento de grandes e pequenos produtores locais, incentivando práticas mais sustentáveis em todos os elos da nossa cadeia de fornecimento.
Podemos confirmar que a informação veiculada não procede. A Danone continua comprando soja brasileira em conformidade com as regulamentações locais e internacionais.
A soja brasileira é um insumo essencial na cadeia de fornecimento da companhia no Brasil e continua sendo utilizada, sendo a aquisição da maior parte desse volume intermediada pela Central de Compras da Danone, incluindo processos que verificam sua origem de áreas não desmatadas e rastreabilidade”. (Infomoney, Reuters e MT Econômico)
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