Na mais recente circular de produção agrícola mundial, realizada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, sigla em inglês), a produção total de milho do Brasil para a safra 2022/23 é estimada em um recorde de 133 milhões de toneladas (t), um aumento de 1 mi t em relação ao mês passado e maior que a safra 2021/22 em 17 milhões t (15%).
De acordo com informações do metereologista Gabriel Rodrigues e do Agrolink, a área total colhida (para todas as três safras de milho) foi reduzida em relação ao mês passado para 22 milhões de hectares (mi ha), uma diminuição de 0,2 mi ha (1%) em relação ao mês passado, e um aumento de 0,7 mi ha (3#) em relação a 2021/22.
O rendimento é estimado em um recorde de 5,91 toneladas por hectare, 2% mais alto do que no mês passado e 11% acima da safra do ano anterior. De acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita da safra de primeira temporada está quase concluída, com 95% de realização e produção de 27 milhões t.
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A colheita da safra de segunda temporada (77% da produção total) ocorre entre junho e setembro. Em julho, já está 20% concluída. A maior parte da safra está amadurecendo agora, com uma pequena porção em estágios de enchimento de grãos. A precipitação acima da média durante a temporada em Mato Grosso (cerca de metade da produção de safrinha) provavelmente resultará em uma safra recorde.
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) aumentou sua estimativa de safra para mais de 50 milhões t em seu relatório recente. Chuvas inesperadas no final da temporada em junho beneficiaram a safra plantada tarde, particularmente nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, onde o plantio foi atrasado.
O índice de saúde vegetal derivado de satélite para o período de três meses de meados de março a meados de junho mostra um excelente vigor da safra quase em todos os lugares. A seca em Minas Gerais está em uma região com produção menor de milho.
