A confiança avançou em 20 setores industriais, recuou em oito e permaneceu estável em um, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) – resultados setoriais de junho da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador subiu em todos os setores, regiões do Brasil e portes (pequenas, médias e grandes empresas) na comparação com maio. Foram ouvidas 2.191 empresas, sendo 867 de pequeno porte, 798 de médio porte e 526 de grande porte, entre 1º e 9 de junho.
Os setores mais confiantes em são: Produtos diversos, Calçados e suas partes, Impressão e reprodução de gravações, Confecção de artigos do vestuário e acessórios e Extração de minerais não-metálicos. Em todos eles, o ICEI está acima de 60 pontos. Esse índice varia de 0 a 100, com uma linha de corte em 50 pontos. Quanto mais acima dessa linha, maior e mais disseminada é a confiança.
Entre os 20 setores com alta na confiança, as maiores altas na comparação com maio foram registradas nos setores: Produtos de borracha (+7,9 pontos), Produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (+7,2 pontos) e Produtos têxteis (+4,6 pontos).
Em oito setores a confiança recuou, principalmente nos setores: Biocombustíveis (-2,3 pontos), Couro e artefatos de couro (-2,2 pontos) e Obras de infraestrutura (-2,2 pontos). Mesmo assim, o indicador desses setores está acima de 50 pontos.
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NORTE DO BRASIL – O maior avanço da confiança aconteceu no Norte do Brasil (+3,0 pontos), puxado, sobretudo pelo avanço da confiança do setor de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros, o setor com maior peso no PIB industrial da região.
Em seguida, houve avanço no Sudeste (+2,1 pontos), Sul (+1,2 ponto) e Nordeste (+1,1 ponto), com grande influência do setor de Produtos de borracha, que apesar de não estar entre os maiores setores industriais dessas regiões, teve forte avanço da confiança no mês.
No Centro-Oeste a confiança ficou praticamente estável (+0,1 ponto), porque o aumento da confiança de setores importantes para a região, como Produtos alimentícios e Celulose, papel e produtos de papel, foi equilibrado por uma queda da confiança do setor de Biocombustíveis, também importante para a região.
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