Os blocos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) definiram os nomes que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os serviços de telefonia celular em Mato Grosso. A lista dos titulares e suplentes da CPI foi publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa, na última terça-feira (7).
Os membros da CPI têm 180 dias para apresentar o relatório com o resultado das investigações, podendo o prazo pode ser prorrogado por igual período.
Por ter apresentado o pedido de abertura da Comissão, o deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) é quem vai presidir as investigações. Além dele, a lista de membros titulares traz os deputados Dr. Eugênio (PSB), Carlos Avallone (PSDB), Juca do Guaraná Filho (MDB) e Faissal Calil (Cidadania).
Na suplência, ficaram os deputados Wilson Santos (PSD), Fabinho Tardin (PSB), Beto Dois a Um (PSB), Thiago Silva (MDB) e Cláudio Ferreira (PTB).
Criada no intuito de investigar os serviços das operadoras de telefonia celular e as altas tarifas cobradas em Mato Grosso, a CPI visa ainda verificar várias denúncias de má qualidade nos serviços, intermitência no sinal e ausência de serviço em cidades e distritos do Estado.
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Segundo o relator, deputado Diego Guimarães, há muitos municípios do Estado que estão com o desenvolvimento emperrado por conta da falta de antenas de telefonia celular ou do péssimo sinal fornecido pelas empresas, enfatizando que as empresas de telefonia têm a obrigação de cumprir metas de investimentos e de pontos de acesso e reprodução de sinais estabelecidos em contrato. Entretanto, essas aplicações não estão sendo reproduzidas em Mato Grosso, principalmente no interior do Estado.
“Precisamos aprofundar o debate, chamar a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para esse debate, chamar o Procon do Estado de Mato Grosso e os Procon’s municipais, fazer investigação profunda dos dados e, principalmente, dos investimentos feitos pelas empresas de telefonia no Estado. (…) precisamos ‘democratizar’ o sinal de telefonia celular para Mato Grosso continuar crescendo. Não basta estrada, não basta produção, precisamos também de comunicação”, apontou.
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