Todo mundo sabe que a contratação de um plano de seguro imprescindível nos dias de hoje. Contudo, os valores podem pesar no bolso, visto que o preço é aplicado de acordo com o perfil do segurado, traçado após ele responder uma série de questionamentos, como idade, sexo, local principal de circulação do veículo e local de pernoite. Conforme a região, a taxa pode ser agravada.
As seguradoras também verificam se o indivíduo tem problemas financeiros ou com a Justiça antes de fixar o valor.
Jovens na faixa dos 18 aos 25 anos também pagam mais caro em função dois aspectos destacados pelo presidente do Sincor: estatísticas dizem que os jovens economizam em garagem e saem mais à noite, então, o risco da seguradora aumenta.
Para pessoas que não se enquadram nessas descrições, a dica é filtrar cada vez mais as ofertas das seguradoras, personalizando o plano. Porém, há alguns itens considerados de suma importância que não devem ser deixados de fora.
“Hoje, os fatores que mais impactam são roubo e contra terceiros, como danos materiais ou corporais, que cobrem um valor alto”, avalia Giovani Menger, do grupo de suporte do Sindicato das Seguradoras.
Segundo especialistas, há algumas medidas que o consumidor pode tomar na hora de contratar o serviço na tentativa de reduzir o custo do seguro e evitar surpresas na hora que mais precisar. Uma delas é pedir o máximo de cotações possíveis ao corretor. Avalie o que realmente é necessário para o seu perfil de uso do veículo e peça ajuda para o profissional montar um plano personalizado para o seu tipo de uso.
“Um seguro pode custar R$ 1,5 mil em uma seguradora e R$ 4 mil na outra”, explica Menger.
Cada vez mais personalizados, os seguros podem excluir proteção de vidros, espelhos, lanternas e outros itens. Assim, se o carro só fica guardado em casa ou no trabalho, é possível optar por um seguro só para colisão.
“Também há seguradoras que oferecem cobertura de guincho para um raio ilimitado, mas se a pessoa circula pouco, pode tirar”, orienta Menger.
A Tabela Fipe, criada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, é a principal referência no mercado de carros usados e seminovos, e usada como base para contratos e seguros. Então, escolha o valor da tabela Fipe que pretende pagar.
“Pode-se contratar 100%, 115%. Se quiser economizar, pode fazer até 80% da tabela. Porém, é preciso estar ciente de que, se a cobertura não for de 100%, o valor de reposição também não será”, diz Pansera.
Por fim, ele recomenda a instalação de rastreador por satélite, o que pode ajudar a baixar o preço final, e procurar descontos, já que algumas seguradoras já oferecem um bônus para os considerados bons motoristas.